terça-feira, 11 de maio de 2010

durante anos escrevi uma espécie de diários, que não eram mais que um registo dos meus estados de alma sobre o efeito de alcool sobretudo. Durante anos sobre o estado do alcool li-os e reli-os como eco de uma personalidade adormecida que só desperta na sua essência romãntica quando está alcoolizada. Também eu falo ás vezes, de coisas que me surpreendem e me tornam grande, pelo menos aos meus olhos. Isso chega-me para saber que não sou apenas a aparencia do dia a dia. A verdade é que como ninguém fala comigo com a calma e a profundidad
e com que aspiro falar falo sósinho com os meus diários e eles ao longo dos anpos que teem sempre tiveram a calma e a sapi~encia de me dizerem que apesar de não ser eu um ser perfeito sou um ser que vale a pena conhecer, criando neste paradoxo e em mim a noção daquilo que sou e aquilo que os outros querem que eu seja. O resultado é que julgando conhecerem-me os outros apenas criam falsidade. Eu por delicadeza para comigo e para com os outros ora bebo ora não.

Sem comentários:

Enviar um comentário