terça-feira, 11 de maio de 2010

durante anos escrevi uma espécie de diários, que não eram mais que um registo dos meus estados de alma sobre o efeito de alcool sobretudo. Durante anos sobre o estado do alcool li-os e reli-os como eco de uma personalidade adormecida que só desperta na sua essência romãntica quando está alcoolizada. Também eu falo ás vezes, de coisas que me surpreendem e me tornam grande, pelo menos aos meus olhos. Isso chega-me para saber que não sou apenas a aparencia do dia a dia. A verdade é que como ninguém fala comigo com a calma e a profundidad
e com que aspiro falar falo sósinho com os meus diários e eles ao longo dos anpos que teem sempre tiveram a calma e a sapi~encia de me dizerem que apesar de não ser eu um ser perfeito sou um ser que vale a pena conhecer, criando neste paradoxo e em mim a noção daquilo que sou e aquilo que os outros querem que eu seja. O resultado é que julgando conhecerem-me os outros apenas criam falsidade. Eu por delicadeza para comigo e para com os outros ora bebo ora não.

sábado, 1 de maio de 2010

Por vezes é tão fácil ter principios, que nos achamos castos e puros. Por vezes é tão difícil manter principios ao ponto de julgar-mos que sustentamos o Mundo com tal esforço. Os principios são como se diz hoje em dia "uma ferramenta de trabalho", maleável, pois fica bem tê-los, fica mal defende-los demasiado. As pessoas nem sabem bem o que querem, nem sabem ao certo se o que querem é melhor que aquela outra coisa que o outo ambiciou para ele próprio. Quase todos querem a galinha da vizinha, apenas não sabem tratar dela. A ´história da galinha dos ovos d'ouro é isso mesmo". Porque razão põe a galinha ovos de ouro e não todas as galinhas, e afinal que ovos estereis são esses que apenas criam desatino. o oVO QUE GERA A COISA NOVA NUNCA É DE OURO, NEM ATRAI A COBIÇA, O OVO APENAS GERA, A COISA É QUE NÃO SE GERANDO A SI PRÓPRIA ESTÁ SUGEITA A SER COBIÇADA.